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Preso suspeito de envolvimento em triplo homicídio no Cristo Redentor, em João Pessoa

Duas mulheres e um rapaz foram mortos em um curto intervalo de tempo

Por Carlos Rocha Publicado em
Mortos no condominio vale das palmeiras no cristo redentor
Preso suspeito de envolvimento em triplo homicídio no Cristo Redentor, em João Pessoa

A Polícia Militar prendeu, na madrugada desta sexta-feira (13), um dos suspeitos de envolvimento em uma sequência de três homicídios registrados no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, na noite do Dia dos Namorados. O detido foi identificado como Diego Oliveira, de 34 anos, que já possuía mandado de prisão em aberto por homicídio.

Com o suspeito, os policiais apreenderam uma pistola calibre 380, que possui características compatíveis com uma das armas utilizadas nos crimes. Após ar por audiência de custódia, Diego teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e foi encaminhado para o Presídio do Roger. A prisão ocorreu após uma denúncia anônima e faz parte da operação policial deflagrada logo após os assassinatos.

As vítimas foram Mariana Aisha Marques Santana, de 18 anos, Maria Eduarda Tavares e Soares, também de 18 anos, e Luís Cláudio da Silva, de 26 anos, primo de Mariana. Os crimes aconteceram em sequência, entre o fim da tarde e o início da noite de quinta-feira (12), em diferentes pontos do bairro.

Segundo a polícia, Mariana foi morta dentro de um apartamento no Vale das Palmeiras por cinco homens armados. Após o crime, Maria Eduarda e Luís Cláudio, que estiveram no local para acompanhar o trabalho da perícia, também foram assassinados posteriormente — Maria dentro de uma barbearia e Luís, dentro de sua residência, por criminosos que também não anunciaram assalto.

A polícia informou que, embora Mariana e Maria Eduarda não tivessem agens criminais, eram conhecidas das guarnições por envolvimento com tráfico de drogas. Já Luís Cláudio tinha antecedentes por roubo e tráfico.

As investigações continuam com o objetivo de identificar os demais envolvidos na série de homicídios e esclarecer as circunstâncias e motivações dos crimes. As famílias das vítimas preferiram não se pronunciar, demonstrando abalo emocional e receio diante da atuação de facções criminosas na região.



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