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Surto de síndromes respiratórias leva Paraíba a abrir mais leitos e ampliar campanha de vacinação

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelam que, de janeiro até o início de junho, o estado contabilizou 2.036 notificações de síndromes respiratórias

Por Redação T5 Publicado em
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Surto de síndromes respiratórias leva Paraíba a abrir mais leitos e ampliar campanha de vacinação (Foto: Divulgação)

Diante do aumento expressivo no número de síndromes respiratórias graves, o Governo da Paraíba determinou a ampliação imediata de leitos hospitalares, especialmente os pediátricos, em todas as unidades da rede estadual de saúde. A medida foi oficializada nesta terça-feira (10) por meio de publicação no Diário Oficial do Estado e prevê também o monitoramento diário da taxa de ocupação.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelam que, de janeiro até o início de junho, o estado contabilizou 2.036 notificações de síndromes respiratórias. Entre os casos com causa definida, 137 foram atribuídos à Influenza, 157 ao coronavírus (Covid-19), 107 ao Vírus Sincicial Respiratório, 175 ao Rinovírus e 117 a outros agentes virais. Ainda há 972 ocorrências em análise laboratorial para identificação do vírus.

Até o último domingo (9 de junho), a Paraíba confirmou 92 mortes associadas a síndromes respiratórias com origem viral. Destas, 49 foram causadas pela Covid-19, 15 pela Influenza e 28 por outros vírus. A maioria dos óbitos fora da Covid-19 ocorreu entre crianças de até quatro anos e idosos acima dos 60 anos, públicos considerados prioritários na campanha de vacinação contra a gripe.

Em resposta à baixa cobertura vacinal, o governo decidiu ampliar os incentivos do programa Vacina Mais Paraíba. O valor destinado às equipes de saúde que alcançarem pelo menos 90% de cobertura vacinal subiu de R$ 500 para R$ 1.000, com o objetivo de estimular ações de busca ativa nos 223 municípios do estado.

A campanha de vacinação contra a Influenza foi prorrogada até 31 de julho, mas os índices ainda preocupam: 35,69% das crianças e 37,92% dos idosos foram imunizados até o momento.

A SES reforça que casos leves devem ser acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). No entanto, sintomas como febre alta contínua, dificuldade para respirar, chiado no peito e recusa alimentar, exigem atenção médica imediata.



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